Publicidade
ArquivosEstudo para ConcursosMateriaisMateriais de ApoioMaterial de EstudoResumos

Resumo: Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana – SME – 2016

Publicidade
Continua após a publicidade..

Acesse os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana Grátis.

Professores, estamos divulgando o primeiro material desenvolvido pela nossa equipe. Nas próximas semanas, iniciaremos uma série de postagens com materiais e publicações presentes na bibliografia de concursos para ATE (auxiliar Técnico de Educação) e CP (Coordenador Pedagógico) da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo. Mais informações: material estudo concurso coordenador pmsp 2019

Baixe o arquivo de resumo para impressão:

Material: Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana
Autor (a): SME
Ano: 2016
Páginas: 76
Concurso: Coordenador Pedagógico – 2019
Categoria: Publicações Institucionais.
Continua após a publicidade..

SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Indicadores de qualidade da Educação Infantil Paulistana. São Paulo: SME/DOT, 2016. Disponível em: http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/35117.pdf.

Foi um documento construído a partir da autoavaliação de unidades da Educação Infantil da Rede Municipal de São Paulo entre os anos de 2013 e 2014.

Publicidade

Capítulo 1: A qualidade da Educação Infantil

Elenca que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, contemplando alunos entre os 0 e 5 anos de idade e que tem como objetivo o acesso à Educação Infantil e experiências significativas na escola que favoreçam o desenvolvimento da criança.

O capítulo também conceitua qualidade social como direito à Educação e condições de oferta da Educação Infantil.

 

Capítulo 2: As dimensões de Qualidade da Educação Infantil

Criada 9 dimensões de qualidade baseadas no documento do MEC:

1 – Planejamento e Gestão Educacional

2 – Participação, escuta e autoria de bebês e crianças

3 – Multiplicidade de experiências e linguagens em contextos lúdicos para as infâncias

4 – Interações

5 – Relações étnico-raciais e de gênero

6 – Ambientes educativos: tempos, espaços e materiais.

7 – Promoção da Saúde e bem estar: experiências de ser cuidado, cuidar de si, do outro e do mundo.

8 – Formação e condições de trabalho das educadoras e dos educadores

9 – Rede de proteção sociocultural: Unidade Educacional, família, comunidade e cidade.

 

Capítulo 3: Indicadores de Qualidade

Delimita que os indicadores de qualidade são sinais que revelam aspectos da realidade. Elenca dois princípios para avaliação dos indicadores:

1 – Direitos Fundamentais das Crianças, tomando a criança como centro da Educação Infantil e de qualidade que foquem nos seus direitos e demandas.

2 – Princípio da Participação:

Diferentes olhares e vozes contemplados nos debates e tomadas de decisões.

 

Capítulo 4: Experiências de Aplicação dos Indicadores de Qualidade na Rede Municipal.

Relata o histórico da implantação dos indicadores de qualidade da rede, informando que cerca de 20% das unidades responderam à demanda do DOT (Departamento de Orientação Técnica – Educação Infantil) que resultou na formação de um grupo de trabalho que elaborou a primeira versão do documento.

Neste capítulo, foram elencados fatores potenciais do grupo de trabalho criado:

A – Participação efetiva da família no processo

B – Participação dos funcionários terceirizados

C – Experiência para famílias e unidades escolares

D – Contribuições da autoavaliação.

Também foram elencados fatores que desafiaram o grupo de trabalho:

A – O tempo longo da autoavaliação proposta

B – Ausência de data oficial no calendário para parada pedagógica

C – Convocação da Comunidade Escolar e responsáveis

D – Dificuldade de entender o documento por parte da comunidade escolar.

O capítulo destaca a inclusão da autoavaliação nas unidades de Educação Infantil com duas datas em calendário: Autoavaliação e Plano de ação.

 

Capítulo 5: Como Usar os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulista

Neste capítulo, o documento conceitua que a autoavaliação proposta possui duas etapas: a Autoavaliação e o Plano de ação.

Para a organização da Autoavaliação, é proposto a criação de nove pequenos grupos – um para cada dimensão – onde em cada grupo deve conter um coordenador e um relator.

A metodologia empregada é o uso de três cores de acordo com prioridades para cada indicador:

 

Dimensão 1: Planejamento e Gestão Educacional.

“Para isso, é muito importante que as atividades e experiências educacionais desenvolvidas com os bebês e crianças sejam registradas e documentadas, de forma a provocar transformações na prática cotidiana, permitindo a troca de informação e reflexão dentro da equipe, bem como o acompanhamento, participação e envolvimento das famílias como colaboradores participativos das aprendizagens infantis.” – Pg 29.

Exemplo de Indicador:

1.1.1 O Projeto Político-Pedagógico foi elaborado e é revisto constantemente com a participação das professoras e professores, crianças, equipe gestora (Diretor, Assistente de Diretor e Coordenador Pedagógico), equipe de apoio e pais, por meio de reuniões e em diferentes momentos? (Ex.: horários de estudo, reuniões pedagógicas, reuniões de pais e Conselho de Escola, para as Unidades da rede direta).

 

Dimensão 2: Participação, Escuta e autoria de bebes e crianças.

“Para concretizar tais objetivos no cotidiano educacional, as educadoras e os educadores precisam favorecer e potencializar a participação, a autonomia de bebês e crianças, compartilhando propósitos, considerando as opiniões infantis, negociando pontos de vista e significados, conversando, tomando decisões conjuntas, garantindo e valorizando suas criações.

Para tanto, é necessário que as relações estabelecidas entre adultos, bebês e crianças sejam baseadas no companheirismo, na cooperação, na colaboração, na confiança, no respeito e na cumplicidade que intensificam e favorecem o diálogo, sem o qual não é possível a concretização da participação e da autoria infantil.” – PG 33

Exemplo de Indicador:

2.1.1 As educadoras e educadores percebem o que bebês e crianças comunicam por meio das linguagens não verbais, como gestos, toques, olhares, movimentos, brincadeiras e desenhos?

 

Dimensão 3: Multiplicidade de experiências e linguagens em contextos lúdicos para as infâncias.

“A Unidade Educacional deve valorizar o brincar, garantindo vivências lúdicas às crianças e enfatizando sua importância no cotidiano. Os educadores são articuladores das experiências do brincar na escola e preservadores do rico repertório das brincadeiras tradicionais da cultura infantil. Pequenas intervenções nos espaços podem conferir novos sentidos ao brincar, promovendo diversas possibilidades de exploração e potencializando a capacidade investigativa e imaginativa dos bebês e crianças. A oferta de materiais e brinquedos para os bebês e crianças exige um saber dos educadores: Como brincam as crianças nas diferentes idades? De que forma brincam? Quais materiais despertam mais seu interesse? O que aprendem quando brincam? Estes saberes se consolidam por meio de um processo de observação e escuta atenta e sensível daqueles que atuam com a infância.” – PG 37

Exemplo de Indicador:

3.1.1 As educadoras e os educadores incentivam os bebês e as crianças na conquista da autonomia para a realização dos cuidados diários apoiando-as e respeitando-as nesse processo de aprendizagem?

 

Dimensão 4: Interações

“Para usufruir de experiências relacionais entre bebês e crianças da mesma idade, idades diferentes e entre adultos, a Unidade Educacional precisa ser constituída pela qualidade do clima relacional. Sua organização deve permitir a livre expressão, a autonomia, interações em pequenos e grandes grupos e com grupos de faixas etárias diferentes. Outra condição é a variedade, a consistência e a continuidade de experiências que meninas e meninos, sozinhos, em grupo ou com os adultos terão possibilidades de realizar. A brincadeira é, sem dúvida, a dimensão do interagir mais frequente para bebês e crianças, pois é uma atividade de alta prioridade para eles.

Cabe às educadoras e aos educadores estarem presentes nos momentos de brincadeiras e atentos à organização dos tempos, espaços e materiais disponíveis para interagir com os bebês e crianças, mas também possibilitar espaços para que eles se organizem a partir do que lhes é ofertado, promovendo experiências de relações significativas.” – PG 43

Exemplo de Indicador:

4.1.1 As educadoras e os educadores conversam com os bebês e as crianças encorajando-as em suas experiências, apoiando-as em suas necessidades específicas e fazendo elogios diante de suas conquistas?

 

Indicador 5: Relações étnico-raciais e de gênero.

“Esta dimensão surge com a intenção de que as educadoras e os educadores da Educação Infantil possam refletir e construir ações comprometidas com uma educação para todos(as), o que pressupõe diálogos com toda a comunidade escolar, nos momentos de formação e discussão, que pontuem o quanto muitas práticas que ocorrem dentro do ambiente educativo têm silenciado ou citado de modo pontual as culturas e conhecimentos produzidos pelas populações africana, afro-brasileira, indígenas e dos imigrantes. Além de nos fazer repensar as intencionalidades presentes nos currículos, nas imagens nas paredes, corredores e murais, nas histórias lidas e/ou oferecidas aos bebês e crianças, aos meninos e meninas, nas comemorações/ festas que estão presentes no cotidiano das escolas.” PG 45/46.

Exemplo de Indicador:

5.1.1 O Projeto Político-Pedagógico da Unidade Educacional explicita, por escrito e em suas ações, o compromisso com a educação antirracista e com a igualdade de direitos entre os gêneros masculino e feminino?

 

Indicador 6: Ambientes educativos: tempos, espaços e materiais.

“Considerando o brincar e as interações como eixos norteadores do Currículo da Educação Infantil, conforme preveem as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, espaços e ambientes como importantes elementos curriculares devem ser organizados de modo a apoiar diferentes tipos de brincadeiras e experiências apreciadas pelos bebês e crianças.” – pG 49

 

“Sendo assim, a conexão íntima entre espaços, ambientes, tempos, currículo e as concepções de criança e infância se traduz em Qualidade Social da Educação Infantil Paulistana, numa perspectiva integradora que valoriza as experiências e as culturas infantis.” – PG 50

Exemplo de Indicador:

6.1.1 Na ocupação dos espaços internos e externos da Unidade Educacional por todos os bebês e por todas as crianças estão garantidos movimentos, brincadeiras e deslocamentos que permitam a exploração dos ambientes?

 

Indicador 7: Promoção da Saúde e bem-estar: experiências de ser cuidado, cuidar de si, do outro e do mundo.

 

As Unidades Educacionais precisam ser instigadas a pensar de forma ampla e profunda a dimensão da promoção da saúde e do bem-estar que se desdobra nas experiências de aprendizagem de ser cuidado, cuidar de si, do outro e do mundo, na perspectiva da responsabilidade e autonomia pessoal e coletiva. Cuidado que não se restringe à saúde física, mas também à afetiva e intelectual. Cuidar do bebê e da criança é, sobretudo, dar atenção a ela como pessoa que está em contínuo crescimento e desenvolvimento, compreendendo suas singularidades, identificando e respondendo às suas necessidades. A saúde e o bem-estar dependem tanto dos cuidados relacionais, que envolvem a dimensão afetiva, e dos cuidados fisiológicos do corpo, como a qualidade da alimentação e saúde, quanto da forma como esses cuidados são oferecidos envolvendo oportunidades de apropriação e recriações da cultura.

A atitude reflexiva dos educadores nos momentos do cuidar implica a consciência de sua indissociabilidade com o ato de educar e do direito dos bebês e das crianças a um contexto humano marcado por relações de respeito mútuo, aconchego, cuidado e enriquecimento cultural. – PG 53

Exemplo de Indicadores:

7.1.1 No período de acolhida/adaptação, a Unidade Educacional procura orientar a família sobre a vulnerabilidade dos bebês e das crianças às doenças infantis decorrentes da ampliação do convívio social?

 

Indicador 8: Formação e condições de trabalho das educadores e dos educadores

As formações inicial e continuada das educadoras e educadores são fatores determinantes na qualidade da educação. Ressalta-se que educadores são todos aqueles profissionais presentes nas Unidades de Educação Infantil, incluindo as Equipes Gestora, Docente e de Apoio. Portanto, é importante ressaltar que a formação continuada deve envolver todas essas equipes, tanto com relação ao que é comum a elas, quanto em relação às especificidades de cada uma.

No âmbito da Unidade Educacional, é necessário que a formação continuada se constitua como momento privilegiado de estudos, reflexões e trocas de experiências, tanto nos momentos já estabelecidos legalmente (Horários Coletivos, Horas-Atividade, Reuniões Pedagógicas), como nos outros momentos organizados por cada Unidade Educacional dentro da sua rotina. – PG 57

Exemplo de Indicador:

8.1.1 QUESTÃO DIRECIONADA À REDE DIRETA: Nas Reuniões Pedagógicas e nos horários coletivos, entre eles os dedicados ao Projeto Especial de Ação (PEA) da Unidade Educacional, são garantidos: os momentos de estudos, trocas de experiências, planejamento, reflexão sobre a prática, produção e sistematização de registros?

 

Indicador 9: Rede de proteção sociocultural: Unidade Educacional, Família, Comunidade e Cidade.

Qualidade da Educação Infantil tem por premissa o compromisso de todos (sociedade, escola e família/responsáveis) com a garantia dos direitos dos bebês e das crianças, com a visibilidade das infâncias e de suas produções culturais. A família, as Unidades Educacionais e demais instituições. – PG 61

A Unidade Educacional assume responsabilidade social no sentido de articular e garantir a Rede de Proteção Sociocultural, para tanto é fundamental considerar a criança como sujeito de direitos, acolher a família/responsáveis em suas diferentes estruturas organizacionais e em suas manifestações culturais e sociais estabelecendo uma relação de parceria, reconhecer a comunidade como espaço de construção de identidade e a cidade como promotora da visibilidade das infâncias. – PG 61.

Exemplo de Indicadores:

9.1.1 Os familiares/responsáveis sentem-se bem recebidos, acolhidos e tratados com respeito na Unidade Educacional levando em consideração a diversidade de configurações familiares em todos os momentos?

 

[pdf-embedder url=”https://www.pebsp.com/wp-content/uploads/2019/06/01-Indicadores-de-Qualidade-da-Educação-Infantil-Paulistana.pdf” title=”01 – Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana”]

Publicidade

Redação

A Redação do Site PEBSP.com é uma equipe multidisciplinar composta por profissionais que amam escrever sobre cursos, concursos e oportunidades na Educação!

Artigos relacionados

Deixe uma resposta

Botão Voltar ao topo